A palavra inglesa hippster, que era usada para designar pessoas que se envolviam com a “cultura negra”, deu origem a um novo termo, o hippie. O movimento hippie fez parte da contra-cultura americana da década de 60, posteriormente perdendo sua popularidade nos anos 70.
E como uma contra-cultura, os hippies adotavam um estilo de vida nômade, negavam a Guerra do Vietnã e o nacionalismo, abraçavam aspectos de religiões como o hinduísmo, budismo e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana.
Era associado aos hippies o uso de drogas, tais como: tabaco, haxixe, maconha, psilocibina (derivado de um cogumelo), e o LSD. Predileção por certos estilos de música, o principal era o rock psicodélico. Representado por bandas como: Rolling Stones, The Beatles, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, The Doors, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas e Mutantes. Culto pelo prazer livre seja ele físico, sexual ou intelectual.
Quanto à política, não havia muito interesse. Mostravam-se apenas pacifistas, em plena Guerra do Vietnã e participaram de manifestos anti-guerra. Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e ir contra os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA.Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "normal". A sociedade não relacionada a contra-cultura considerava cabelos compridos uma ofensa, consideravam “coisa de mulher” e anti-higiênico.
Apesar de parecer que o movimento não existia, ainda hoje são realizados festivais e encontros para celebrar o amor e a paz, como o Peace Fest.
"Quando o poder do amor superar o amor do poder, o mundo conhecerá a paz."
Jimmy Hendrix
Ao som de Daniel na cova dos leões - Legião Urbana