quinta-feira, 19 de junho de 2008

A jornada do escritor

O livro de Christopher Vogler, A jornada do escritor,é um guia indispensável para roteiristas que pretendem alcançar o sucesso com seu trabalho, principalmente em Hollywood. O livro é dividido em três grandes partes, a primeira parte fala das personagens que são preciosos em cada história,a segunda coloca a situação primária para uma ótima fluência na narrativa até o fim ,e a terceira é um resumo sobre todas as viagens e usam a Jornada do escritor para rever os conceitos de filme.
O livro também instrui quanto à construção de personagens, como os heróis, mas essa construção não é submetida a um padrão rígido abrindo assim as portas para a criatividade do autor, que por sua vez usa alguns tópicos para o sucesso.
Vogler fez um memorando à partir do livro "Herói de mil faces" por Joe Campbell, este memorando continha apenas sete páginas, que foram encaminhadas aos estúdios da Disney, e tornou-se leitura obrigatória para os criadores em Hollywood. "Ouvi contar que executivos de outros estúdios estavam dando o folheto para autores, diretores e produtores, como guia de modelos universais e comerciais de histórias." relatou Vogler.
À partir da leitura de "A jornada do escritor" é possível analisar filmes como Pulp fiction, Guerra nas estrelas, Tempos de violência e até Titanic. O livro cita brevemente O mágico de Oz, analisando a beleza da amizade e uma certa ingenuidade por parte de Dorothy que acaba por matar a bruxa ao tentar salvar seu amigo espantalho que estava em chamas.
Vogler aproveita para relacionar as histórias à antigos mitos, psicologia, narrativa misturados a própria vida. Apesar de ser repetitivo, e de apresentar alguns elementos difíceis de se incorporar, o livro é brilhante e uma boa ferramenta de estudo e análise.

"Todo bom desempenho começa com objetivos claros."
Ken Blanchard

Map of the problematique - Muse

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Movimento Hippie, 1968

A palavra inglesa hippster, que era usada para designar pessoas que se envolviam com a “cultura negra”, deu origem a um novo termo, o hippie. O movimento hippie fez parte da contra-cultura americana da década de 60, posteriormente perdendo sua popularidade nos anos 70.
E como uma contra-cultura, os hippies adotavam um estilo de vida nômade, negavam a Guerra do Vietnã e o nacionalismo, abraçavam aspectos de religiões como o hinduísmo, budismo e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana.
Era associado aos hippies o uso de drogas, tais como: tabaco, haxixe, maconha, psilocibina (derivado de um cogumelo), e o LSD. Predileção por certos estilos de música, o principal era o rock psicodélico. Representado por bandas como: Rolling Stones, The Beatles, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, The Doors, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas e Mutantes. Culto pelo prazer livre seja ele físico, sexual ou intelectual.
Quanto à política, não havia muito interesse. Mostravam-se apenas pacifistas, em plena Guerra do Vietnã e participaram de manifestos anti-guerra. Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e ir contra os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA.Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "normal". A sociedade não relacionada a contra-cultura considerava cabelos compridos uma ofensa, consideravam “coisa de mulher” e anti-higiênico.
Apesar de parecer que o movimento não existia, ainda hoje são realizados festivais e encontros para celebrar o amor e a paz, como o Peace Fest.
"Quando o poder do amor superar o amor do poder, o mundo conhecerá a paz."
Jimmy Hendrix

Ao som de Daniel na cova dos leões - Legião Urbana

sexta-feira, 16 de maio de 2008

1968

"O começo é a metade do todo."
Platão

Considerado ano crucial na história do século passado, 1968 teve grande repercussão. O livro de Zuenir Ventura é o resultado de uma pesquisa detalhada sobre vários fatos que marcaram a história naquele ano, o produto final deste estudo é “1968 O ano que não terminou”.

O autor relata que a todo o momento havia uma nova discussão, as pessoas queriam debater de fatos corriqueiros, passando pela revolução sexual até o socialismo e a ditadura (mostrar a sua opinião sobre o que acontecia ao seu redor e no mundo).

De acordo com o livro a música mostrou grandes mudanças, como a tentativa de generalizar a MPB com guitarras e psicoledia, que logo seria vetada pelo governo. Também em 68 um novo grande movimento, emergiu a Tropicália. Cantores e compositores como Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso foram os precursores do movimento. Não durou muito, Gilberto Gil e Caetano Veloso foram presos, este, era o início do fim.

Também são relatados manifestos em prol do feminismo surgiram com força, movimentos estudantis, dentre outros acontecimentos apontavam para uma nova consciência do corpo social. Surgiram também os defensores das minorias e as Organizações Não Governamentais (ONG’s). Era evidente a substituição de conceitos antigos por novos ideais, a sociedade buscava transformar-se em algo mais democrático.

Esses tempos foram objeto de pesquisa para órgãos de informação. Os acontecimentos mudaram o rumo da historia. 1968 não acabou.

"O medo te mantém prisioneiro, a esperança te liberta."
Do filme "The Shawshank Redemption"

sábado, 10 de maio de 2008

Liberdade.






Antigamente a liberdade era vista como resultado de batalhas e de imposição de vontades e justiças, mas com o passar do tempo, os valores mudaram assim como a visão da sociedade sobre varios aspectos. Atualmente cada pessoa tem a sua definição de liberdade.

O que é liberdade para você?
"É uma forma de você poder se expressar...ta nem ai pro mundo, tocar o f..." M.P. Soares

"Poder sair de casa e voltar a hora que eu quiser" J.R. Ferrão

"Liberdade é a possibilidade de escolha. Se não há alternativa, não há liberdade" G.L.S. Duarte

Uma das definições de liberdade é: faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a propria determinação, ou seja, ausência de toda e qualquer opressão. O popular "eu faço que me der na cabeça", mas várias pessoas são privadas deste direito. O que fazer quando você é privado de usufruir de seu direito como ser humano? A sua liberdade tem limites? Algo ou alguém pode de fato restringir o seu direito?

Reclame seu direito de ser livre, ninguém pode ou deve controlar a sua vida e suas decisões. E respeite a liberdade do próximo.


"Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."
Cecília Meireles



Hoje eu grito por LIBERDADE
Ao som de Heaven - Lamb