sexta-feira, 16 de maio de 2008

1968

"O começo é a metade do todo."
Platão

Considerado ano crucial na história do século passado, 1968 teve grande repercussão. O livro de Zuenir Ventura é o resultado de uma pesquisa detalhada sobre vários fatos que marcaram a história naquele ano, o produto final deste estudo é “1968 O ano que não terminou”.

O autor relata que a todo o momento havia uma nova discussão, as pessoas queriam debater de fatos corriqueiros, passando pela revolução sexual até o socialismo e a ditadura (mostrar a sua opinião sobre o que acontecia ao seu redor e no mundo).

De acordo com o livro a música mostrou grandes mudanças, como a tentativa de generalizar a MPB com guitarras e psicoledia, que logo seria vetada pelo governo. Também em 68 um novo grande movimento, emergiu a Tropicália. Cantores e compositores como Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso foram os precursores do movimento. Não durou muito, Gilberto Gil e Caetano Veloso foram presos, este, era o início do fim.

Também são relatados manifestos em prol do feminismo surgiram com força, movimentos estudantis, dentre outros acontecimentos apontavam para uma nova consciência do corpo social. Surgiram também os defensores das minorias e as Organizações Não Governamentais (ONG’s). Era evidente a substituição de conceitos antigos por novos ideais, a sociedade buscava transformar-se em algo mais democrático.

Esses tempos foram objeto de pesquisa para órgãos de informação. Os acontecimentos mudaram o rumo da historia. 1968 não acabou.

"O medo te mantém prisioneiro, a esperança te liberta."
Do filme "The Shawshank Redemption"

2 comentários:

Bruna Pereira disse...

A tropicália foi um movimento pra ver quem tinha o penteado mais bonito da época!
=]

bel disse...

e hoje são uns burgueses filhos da puta. falei.